31 de outubro de 2013

A bruxa Mimi...está na biblioteca?

Hoje fomos à biblioteca ouvir a professora Idalina contar uma história. 
Antes de a ouvirmos, continuamos uma história que os alunos do 2.º A e do 2.º B iniciaram. Achamos que demos um rumo interessante à história e, quando esta estiver terminada, com toda a certeza a mostraremos aqui no nosso cantinho.
Acabada a primeira atividade, passamos para a leitura da história. E nem de propósito!
Falava de bruxas! 
E hoje é o dia delas!!
É o dia das Bruxas!...
Quando a professora Idalina nos leu o título da história « A bruxa Mimi», ficamos todos entusiasmados! 
E querem saber porquê? Porque alguns de nós, já folheamos o manual e sabemos que daqui a uns dias vamos estudar este texto na sala! O nosso manual, neste conteúdo só fala de bruxas! E a bruxa Mimi será uma das personagens.
A história é muito engraçada. Escrita por Korki Paul e Valerie Thomas falava de uma bruxa chamada Mimi, que...


...vivia numa casa preta no meio da floresta. A casa era preta por fora e preta por dentro. A carpete era preta. As cadeiras eram pretas. A cama era preta e tinha lençóis pretos e cobertores pretos.

Até a casa de banho era preta.

A Mimi vivia na sua casa preta com o gato Rogério. O Rogério também era preto. E foi por causa disso que os problemas começaram.

Quando o Rogério se sentava numa cadeira com os olhos abertos, a Mimi conseguia vê-lo. Pelo menos conseguia ver os olhos dele.

Mas quando o Rogério fechava os olhos e adormecia, a Mimi já não conseguia vê-lo. E por isso sentava-se em cima dele.

Quando o Rogério se sentava na carpete com os olhos abertos, a Mimi conseguia vê-lo. Pelo menos conseguia ver os olhos dele.

Mas quando o Rogério fechava os olhos e adormecia a Mimi já não conseguia vê-lo. E por isso tropeçava nele.

Um dia, depois de um grande trambolhão, a Mimi decidiu fazer qualquer coisa para resolver o problema. Pegou na varinha mágica,…

…agitou-a no ar e … ABRACADABRA! O Rogério deixou de ser um gato preto. Agora era verde alface.

A partir de então, quando o Rogério adormecia numa cadeira, a Mimi conseguia vê-lo.

E quando se deitava no chão a dormir a Mimi conseguia vê-lo também.

E conseguia vê-lo quando estava a dormir na cama dela. O que era muito útil, porque o Rogério não tinha autorização para dormir a cama dela.

Por isso a Mimi levou-o lá para fora. E pouso-o no meio da relva.

Desta vez a Mimi ficou furiosa. Pegou na sua varinha mágica, e agitou-a no ar cinco vezes.

… ABRACADABRA! Agora o Rogério tinha a cabeça encarnada, o corpo amarelo, a cauda cor-de-rosa, os bigodes azuis e as patas roxas. Mas os olhos continuavam verdes.

Pelo menos agora a Mimi conseguia vê-lo em todos os sítios, quer ele se deitasse numa cadeira, na carpete ou no meio da relva. Conseguia vê-lo até mesmo quando ele trepava ao cimo da árvore mais alta.

O Rogério sentia-se muito infeliz. E deixou-se ficar no cimo da árvore todo o dia e toda a noite.

Na manhã seguinte o Rogério continuava no cimo da árvore. A Mimi estava preocupada gostava muito do Rogério e não queria que ele se sentisse infeliz.

Foi então que teve uma ideia. Agitou no ar a sua varinha mágica e ... ABRACADABRA! O Rogério era outra vez um gato preto. E desceu da árvore, ronrando de satisfação.

Então a Mimi agitou a varinha mágica no ar uma, duas, três vezes...muitas vezes!

Agora em vez de uma casa preta, a Mimi tinha uma casa amarela com telhado encarnado e porta encarnada. As cadeiras eram brancas, com almofadas brancas e encarnadas. A carpete era verde e cor-de-rosa.

A cama era azul, com lençóis brancos e cor-de-rosa. A casa de banho era de um branco cintilante. E agora a Mimi consegue ver sempre o Rogério seja onde for que ele esteja.

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