Partindo do ciclo das águas, nesta obra encontra-se uma cativante ficção poetizada, nascida da vitalidade da natureza.
A Gotinha de Água, «vestida de esmeralda e luar» – note-se a simbologia deste vestuário –, aparece como um ser humanizado, uma menina com uma alegria contagiante, divertida e traquina, que ri, que brinca com as irmãs e com os peixinhos, que joga às escondidas e que se diverte a beijar as pernas e os cabelos dos meninos na praia.
Conta-se como vive a Gotinha de Água, quais os caminhos que percorre e em que espaços se encontra, relatando-se entusiasticamente como a sua vida é essencial para outras vidas.
Representa-se a aventura cíclica da água, elemento cósmico primordial através da viagem da Gotinha e das suas irmãs que partem da sua casa, o Mar imenso, e percorrem as nuvens, a chuva, a terra, uma fonte, um ribeiro, uma barragem, um estuário de um grande rio, para regressarem novamente às águas neptunianas.
O percurso vital e feliz da menina Gotinha e das suas irmãs finaliza exactamente onde começou - no Mar - para não terminar nunca. (in http://www.casadaleitura.org/)
Nós ainda só vamos no início da história, mas já percorremos com a gotinha a sua viagem até às nuvens! O que será que vai acontecer depois?
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