7 de junho de 2013

A Conchita...

A Conchita é uma tartaruga muito simpática que nos bateu hoje à porta, pedindo licença para entrar. 
Tem sete anos, tantos como alguns de nós e tem este belo nome, porque a família que a acolheu achou este nome engraçado depois de o ter lido numa história da "Anita". Parece que a famosa Anita das histórias também tem uma tartaruga chamada Conchita.
Mas a Conchita não é uma tartaruga qualquer... Ela é o animal de estimação da Camila e da sua família, e hoje veio com a mãe da Camila  visitar-nos.
Esta visita foi uma agradável surpresa, pois para além de termos visto uma tartaruga ao vivo e a cores, descobrimos muitas coisas sobre esta espécie de animal.
Ficamos a saber que as tartarugas pertencem à classe dos repteis e que se forem aquáticas passam grande parte do seu tempo dentro de água, deslocando-se bastante bem nesse meio. Por outro lado as tartarugas terrestres passam a maior parte do tempo em terra e são bastante lentas.
Elas são ovíparas, e até parece fácil distinguir-se o sexo: no macho, as unhas são mais compridas, e a cauda é mais grossa e comprida que na fêmea, o plastron (zona ventral) é nos machos mais côncavo que nas fêmeas, nestas este é recto. Nas fêmeas podemos encontrar a cloaca (orifício genital através do qual passam os ovos), na base da cauda.
A Conchita hiberna (a hibernação é um mecanismo de defesa utilizado na Natureza por animais de sangue frio (e alguns de sangue quente como roedores, ursos, etc.) para conseguirem sobreviver às temperaturas baixas e à escassez de alimento. Para este animais é mais fácil entrar em hibernação do que tentar encontrar e caçar comida durante o Inverno pois gastam menos energias.), e no início da primavera começa a acordar, como se a estivesse a anunciar. 
Todas estas informações foram dadas pela mãe da Camila, que nos mostrou a tartaruga, nos deixou pegar e ver como era a carapaça e o resto do corpo da Conchita. 
Foi uma experiência muito aprazível e entusiasmante e esperamos que no próximo ano letivo possamos ter outras experiências como esta.
À D. Marina, a mãe da Camila, o nosso muito obrigada.






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